domingo, 25 de novembro de 2012

Paula Lima, uma AcampaKi determinada!



Com determinada determinação propus-me acampar pela, primeira vez, no VI Acampaki/2012 e foi aqui que conheci um pouco do modo de falar, de ser e amar de Santa. Teresa de Jesus. Sim, Santa Teresa de Jesus fez-me conhecer e sentir diferente neste intenso encontro.
Não me é ainda possível definir bem a experiência vivida neste encontro. Encontro com Deus, encontro com amigos, encontro com Sta. Teresa e encontro comigo, mas sei que tive a experiência de me emocionar com todos os que se tornaram amigos, sentindo-os de uma forma diferente. A Catarina, o Francisco, a Verónica, a Joana, a Jéssica, a Maria João, a Mariana, a Maria, o João, o Carlos, o Zé Filipe, o Zé Henrique, o Pedro, a Betinha, a Laura, a Sara, a Jana, as Caramujinhas, a Ana e o Frei João.
Neste Acampaki trazia algum medo e encontrei coragem, trazia desânimo e encontrei alegria, trazia dor e encontrei sentido, trazia dúvida e encontrei caminho, trazia curiosidade e encontrei verdade… Trazia-me e encontrei-me!


Estava um pouco perplexa com todos os acontecimentos do dia e da noite, de todas as atividades, os símbolos, as mensagens, toda a natureza, a oração, o espírito, ah, muito importante, estava admirada, mas feliz, com a pequenez do meu ser, em lugar tão belo e na presença de tão bons amigos, bons mensageiros/as e do forte espírito (cardume!) que nos uniu durante todo o encontro.
E o mais belo símbolo ou elemento que recordo e trago deste Acampaki, é, sem dúvida… a água! A água tal como a define Santa Teresa de Jesus, sobre os modos como se podem regar as plantas da virtude: a água do poço, a água da nora, a água da levada e a água da chuva de Deus.
Passados dez dias desta experiência e tendo voltado à rotina da vida, à família e ao trabalho, penso e questiono-me sobre o significado mais profundo deste Acampaki. Em cada dia que passa, no entanto, essa experiência vai-se revelando e deixo-me embalar pelas memórias, reflexões e sentimentos que me trouxe, redescobrindo os seus significados. Para já, posso ver-me com maior serenidade, sentindo-me sobretudo tocada pela confiança e a ternura de Teresa. Sei que esta experiência não irá bastar, não será suficiente, pois o caminho da cruz afigura-se longo.
No próximo ano lá estarei, no VII Acampaki, cuja o caminho e preparação já está em curso em conjunto com todos os acampakis amigos, no espírito cardume e na gotinha do Carmo que, tão alegremente, trago no coração. Gotinha esta que trago para regar, humildemente o coração de todos aqueles que Deus quiser.
Bem-haja todos os acampakis! Bem-haja os jovens Carmelitas! Bem-haja o nosso Carminho!

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