Notícias do AcampaKi Júnior
Vinham de Braga, Caíde,
Esposende, Moinhos da Gândara e Viana, com a “casa às costas”. Estavam
entusiasmados e enérgicos, prontos a contagiar tudo e todos. Queriam saltar
para a piscina e ficar na água tempos sem fim, queriam jogar a bola, fazer
novos amigos e não ter de comer aquelas coisas que deixam sempre no prato
porque não gostam nada.
Os corajosos acampákis tinham
chegado, as aldeias haviam sido montadas e as despedidas feitas, estava na hora
de começar o IV Acampáki Júnior, que este ano teria mais um dia.
Ainda antes do jantar, já os
acampákis distribuíam alcunhas uns pelos outros, sendo a mais inesquecível de
todas a da nossa “queen”. Tornava-se claro que os quatro dias seguintes seriam
marcados pela Amizade.
Era o primeiro acampaki para
alguns deles, sentia-se a sua expectativa, a surpresa com que encaravam cada
actividade, pois até as coisas mais simples para eles eram estranhas, era neles
que víamos que realmente o Acampaki Júnior eram quatro dias que fariam a
diferença nas vidas dos mais pequenos dos acampakis.
Havia tempo para dormir (embora
numa parecesse chegar), para comer e para brincar, mas essencialmente havia
tempo para iniciar os acampakis na espiritualidade carmelita e fazê-lo de forma
cativante.
Duas vezes ao dia lá iam eles
sentar os seus rabinhos na terra dura, desconfortável e coberta de bolotas, para
rezar; fizeram uma caminhada ao sol, sempre carminhando, sempre alegres e
sorridentes; jogaram futebol e fizeram uma caça ao tesouro (que demonstrou o
quão competitivos estes mini-acampakis realmente eram). E, como não poderia
deixar de ser, os fantásticos acampakis preparam dois saraus cheios de música e
de actuações que só podiam deixar os expectadores com dores de barriga de tanto
rir.
Assim foram passados quatro dias
do mês de Julho, na quinta do Menino Jesus de Praga, com os acampakis mais
novinhos, mais energéticos e mais sorridentes na história dos acampakis.
Depois das despedidas feitas, fica a esperança de que
com esta experiência todos tenham crescido um pouco mais como pessoas e como
jovens carmelitas, e que os efeitos secundários dos dias passados no AcampaKi Júnior perdurem durante muito tempo.A Gotinha Maria Babo
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