No final
da 9.ª Jornada Nacional da Pastoral da Cultura, que esta sexta-feira reuniu em
Fátima mais de 150 pessoas para debater o tema "Culturas Juvenis
Emergentes", o padre José Tolentino Mendonça afirmou que o principal
desafio inspirado pelas intervenções é o da «escuta».
«Os jovens, com o seu modo de pensar e de
estar, contribuem para qualificar, também em termos evangélicos o presente»,
pelo que é necessário ouvir os seus «apelos profundos», ao mesmo tempo que se
acolhe e integram as culturas juvenis «na sua diversidade», declarou
à Agência Ecclesia.
O
vice-reitor da Universidade Católica Portuguesa frisou que o «potencial de esperança» da juventude «pode
fazer a diferença» na sociedade portuguesa e «no interior da Igreja».
Para o
padre Tolentino Mendonça, a relação entre a Igreja e o mundo juvenil «precisa
de ser aprofundada».
«Não pode
ser só unidireccional, da Igreja em relação aos jovens. A Igreja também precisa de uma atitude discente, de ouvir e aprender,
partilhar razões de vida e interrogações de procura para poder conhecer melhor
aqueles que ela é chamada a intervir», disse à Renascença.
O
responsável salientou ainda que «os jovens não gostam de ser espectadores,
gostam de intervir, de cantar, de tomar eles o corpo, a tradução do acontecimento».
Rui Jorge Martins
© SNPC | 23.06.13
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